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7 tendências da educação corporativa para ficar de olho
7 tendências da educação corporativa para ficar de olho
Atualmente, muito se fala sobre o impacto da tecnologia nas empresas. E não é à toa! As ferramentas digitais ajudam os negócios a serem mais produtivos, além de auxiliarem na gestão e darem subsídios para que as lideranças tomem decisões com base em dados concretos. Mas a tecnologia também faz toda a diferença em outro ponto crucial para o sucesso de qualquer empresa: a qualificação dos funcionários. No post de hoje, vamos falar sobre as principais tendências da educação corporativa, apresentando as ferramentas capazes de melhorar os recursos técnicos da equipe ao mesmo tempo em que auxiliam na gestão de pessoas e na melhoria do ambiente de trabalho como um todo. Confira!
1. Storytelling no EaD
Uma vez uma tendência, o Ensino a Distância é hoje uma realidade. Para você ter uma ideia, são mais de 2 mil cursos disponíveis nessa modalidade apenas para o Ensino Superior! Mas o EaD também pode ser explorado em outras esferas da educação, inclusive no setor corporativo. Entre as técnicas e metodologias usadas para tornar os cursos e treinamentos a distância cada vez mais envolventes e eficientes, uma tendência é o storytelling — que pode ser traduzido livremente como contação de história. Trata-se de usar narrativas para estimular a criatividade e a imaginação dos alunos, ao mesmo tempo em que são transmitidas informações importantes de forma leve e fluida. Um professor pode, por exemplo, contar como transformou uma pequena loja em um grande player da sua área após tomar algumas decisões corporativas, como a adoção de parcerias estratégicas. Só tenha o cuidado de se certificar de que o recurso refletirá ou destacará partes técnicas da aula, seja qual for o assunto.
2. Mobile learning
O Brasil tem mais de 230 milhões de smartphones em funcionamento. E é claro que a esmagadora maioria dos funcionários que trabalham na sua empresa tem acesso a um celular com conexão à internet. Faz todo sentido, portanto, usar esse dispositivo como um aliado da educação corporativa, não concorda? Aí entra o mobile learning, que usa aplicativos para auxiliar na capacitação de profissionais. Eles podem conter videoaulas, e-books ou mesmo testes e jogos educativos para incentivar os colaboradores a aprenderem de forma simplificada. A grande vantagem do mobile learning é a oferta de comodidade e privacidade aos alunos, que podem participar de cursos em absolutamente qualquer lugar, só precisando para isso ter em mãos um aparelho. Esse tipo de estratégia ainda pode ser combinado com o microlearning. Nesse caso, o funcionário participa de pequenos treinamentos diários no celular, seja assistindo a um vídeo curto ou fazendo uma atividade que demande apenas poucos minutos de sua atenção. Assim, o aprendizado fica ainda mais fácil!
3. Treinamentos personalizados
A maioria das tendências em educação corporativa tem um fator em comum: a personalização. Em geral, treinamentos internos costumam ser pensados para uma transmissão massiva, para equipes inteiras ou mesmo toda a empresa. O problema é que cada funcionário tem potencialidades e fraquezas específicas, além de serem mais afetados por tipos diferentes de ensino. É preciso personalizar. Com a personalização, os treinamentos são otimizados para que consigam ajudar cada funcionário nos pontos mais importantes. Uma dica para iniciar esse processo é fazer um levantamento de competências dos membros da equipe para, a partir daí, traçar trilhas de aprendizagem específicas para cada um. A personalização também dá autonomia aos profissionais, que podem buscar cursos coerentes com seu planejamento de carreira.
4. Gamificação
Inserir a lógica dos games na educação corporativa é uma tendência que deve se aprofundar (e muito) nos próximos anos. A ideia é transformar a aprendizagem em um processo mais leve e envolvente, sem para isso perder o foco nos resultados de longo prazo. As empresas podem criar jogos ou adaptá-los de acordo com suas demandas internas. Se existe uma dificuldade em melhorar os índices de acidentes de trabalho, por exemplo, uma opção é criar um jogo em que os funcionários identificam problemas no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mais ou menos como em games nascidos ainda na era analógica, como o jogo dos 7 erros. Vale ressaltar que a gamificação não está restrita ao ambiente digital. Também é possível promover treinamentos presenciais mais leves e envolventes, explorando questões como trabalho em equipe e criatividade. Podemos citar como exemplos as simulações de momentos de crise, que permitem a construção de estratégias para situações reais em um ambiente controlado.
5. Ensino híbrido
A estrutura de uma sala de aula é mais que conhecida, certo? Nesse cenário, o professor é o responsável por compartilhar conhecimento com os alunos. Simples assim. Mas e se os alunos também fossem fontes de informações e experiências? No ensino híbrido, os alunos recebem o material da aula com antecipação (o que pode ser feito até via aplicativos de celular) e o estudam para, no dia certo, compartilharem o que aprenderam com os colegas. A ideia é tornar o ambiente de treinamento e aprendizado mais horizontal, ao mesmo tempo em que se estimula a autonomia dos profissionais. Isso sem falar que a troca de conhecimento e experiências entre colegas ainda serve para fortalecer o espírito de equipe e ajudar a melhorar o ambiente corporativo. Assim, a jornada fica muito mais agradável, a motivação vai às alturas e a satisfação geral com o negócio tende a se elevar.
6. Non stop
É fato: nunca antes tivemos tanto acesso à informação. Nunca ficou tão claro, portanto, que a educação (pessoal e profissional) exige esforço contínuo. Pense bem: além do conhecimento acumulado até aqui, vivemos em um momento em que novas tecnologias e metodologias surgem em ritmo acelerado. Nesse cenário, parar de aprender é o mesmo que pedir para ser deixado para trás. Como o próprio nome já sugere, a educação non stop se propõe a manter uma capacitação contínua. O profissional recebe treinamentos internos e busca qualificação em instituições externas (que podem até ser subsidiadas pela empresa), além de manter os olhos sempre bem abertos para os conteúdos que circulam na internet, seja em sites especializados ou nas redes sociais.
7. Alquimia de aprendizagem
No tópico anterior, falamos sobre como é possível acessar uma quantidade enorme de informações graças à internet, correto? Mas aí surge um problema: a dificuldade de separar o que é realmente interessante do que é irrelevante. Para transformar meros dados em objeto de aprendizagem é preciso selecionar e analisar cada informação. A alquimia de aprendizagem pode, assim, ser a solução ideal para enfrentar esse desafio. No caso, os alquimistas ficam responsáveis por fazer uma boa filtragem e a curadoria de conteúdos para transmitir aos funcionários só aquilo que de fato é importante para a capacitação corporativa. E o melhor é que qualquer colaborador não só pode como deve ser estimulado a praticar a alquimia de aprendizagem, buscando novas informações de forma autônoma e compartilhando o que aprendeu com os colegas. Por fim, se quer continuar atualizado sobre as tendências da educação corporativa, não deixe de seguir nosso perfil no LinkedIn e acompanhar nossos artigos sobre educação corporativa.