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Dez dicas de design para ambiente virtual que você deve usar nos treinamentos
Dez dicas de design para ambiente virtual que você deve usar nos treinamentos
O uso de plataformas de LMS — Learning Management System, ou Sistema de Gestão Aprendizagem, em português —, é uma das principais tendências do ensino corporativo. A eficiência dessa prática depende de diversos fatores, entre eles, como o Treinamento e Desenvolvimento (T&D) adota os princípios de design para ambiente virtual em seu desenvolvimento.
Uma plataforma bem construída facilita o aprendizado dos usuários e desperta interesse em executar treinamentos. Com isso, o aproveitamento dos conteúdos é maior, bem como o retorno sobre o investimento feito pelo time de T&D. Para isso, é necessário conhecer as boas práticas de design e saber como usá-las para atingir os objetivos do negócio.
Neste sentido, colocamos neste artigo os dez principais conceitos de design para ambiente virtual, mostrando como sua adesão deve ser feita para melhorar o desempenho de um treinamento corporativo. Acompanhe!
1. Hierarquia visual
O primeiro princípio do design que deve ser usado para o desenvolvimento de plataformas LMS é a hierarquia visual, que pode ser entendida como um guia para o usuário, mostrando:
• quais itens são mais importantes e devem receber atenção primeiro;
• qual a ordem do conteúdo apresentado;
• quais itens estão dentro de um bloco de conteúdo;
• qual é o começo, meio e fim de um conteúdo.
Para isso, é necessário avaliar o valor de elementos da produção, como cor, tamanho de fonte e imagens, tipografia, alinhamento e posicionamento. Eles devem ser organizados para apresentar ao usuário uma hierarquia clara, que torna o aprendizado algo intuitivo. Isso permite que eles saibam quais informações são mais relevantes e quais são secundárias.
2. Simplicidade
O jargão "menos é mais" faz muito sentido na construção de um ambiente virtual de qualidade. Isso porque o ideal é buscar a simplicidade no design, evitando que os usuários fiquem perdidos com uma quantidade muito grande de informações e estímulos — que geram frustrações e desistências no processo de aprendizagem. Para isso, é indicado:
• identificar a ordem de importância de cada elemento do design;
• cortar o que não é relevante e pode atrapalhar o usuário;
• criar uma hierarquia de conteúdo com blocos pequenos de aprendizado;
• usar mais elementos em listas e menos blocos de textos;
• não usar muitas cores e fontes diferentes;
• manter um padrão na identidade visual.
A simplicidade evita a desordem e tem como objetivo eliminar possíveis distrações que são irrelevantes para o significado daquilo que se quer alcançar com o conteúdo.
3. Pontos focais
Outro elemento importante no design para ambiente virtual de ensino é a presença de pontos focais, ou seja, elementos que chamam a atenção e interesse do usuário, ajudando na ordem que eles consomem o conteúdo.
Sem um ponto focal, a atenção do usuário pode ir para qualquer elemento do ambiente e não para o local que ele deve começar seu processo de aprendizado. Por esse motivo, eles devem ser muito atrativos e se destacar dos demais elementos do design. Para que eles sejam criados com eficiência, é preciso:
• enfatizar conceitos e pontos realmente relevantes para o aprendizado;
• variar no elemento que será o ponto focal, podendo ser uma imagem, títulos em cores diferentes do padrão, vídeos, infográfico, etc;
• não colocar mais de um ponto focal por página ou assunto tratado;
• que o ponto focal incentive o interesse pelos temas secundários do conteúdo.
4. Espaços em branco
O uso de pausas, ou espaços em branco, serve como momentos de descanso e respiro para os usuários durante seus treinamentos. Essa prática ajuda na construção da hierarquia, dos pontos focais e também na atenção e concentração no processo de aprendizagem.
A inclusão desses momentos é importante para que os usuários não sintam pressão para consumir muito conteúdo de uma única vez — como acontece quando eles se deparam com textos longos e sem pausas. Além disso, depois de aprender algo, é importante ter um momento para assimilar esse conteúdo e se preparar para o próximo.
5. Legibilidade
Outro item que deve ser considerado no design para ambientes virtuais é a legibilidade, ou seja, a facilidade de se fazer a leitura do conteúdo apresentado — considerando tamanho, tipo e cor das fontes usadas. Para isso, é importante seguir algumas dicas, como:
• não usar fontes muito pequenas;
• optar por fontes sem serifa — pequenos traços e prolongamentos colocados nas extremidades das letras —, pois elas performam melhor na web;
• ponderar o uso de fontes muito extravagantes, pois tendem a ser mais difíceis para ler. É melhor usá-las em textos pequenos, como títulos;
• contrastar esquemas de cores para facilitar a leitura;
• considerar a performance do tamanho e tipo de fonte em diferentes dispositivos.
6. Consistência
A assimilação do conteúdo de um treinamento digital é facilitada quando a plataforma apresenta um padrão claro em sua identidade visual. Neste sentido, é importante que todos os elementos tenham um estilo gráfico consistente. Isso inclui itens, como:
• fontes;
• cores;
• tamanhos;
• localização de objetivos;
• uso de imagens, vídeos e infográficos;
• estilo de linguagem;
• edição de conteúdo.
Com isso, o curso criado faz mais sentido na visão do usuário e seu aprendizado é melhorado, o que resulta numa taxa de aproveitamento do conteúdo maior para a empresa.
7. Alinhamento
A forma como o conteúdo de um treinamento é apresentado no ambiente digital é outro elemento do design que deve ser considerado para aumentar a eficiência e retorno deste investimento. Isso porque o alinhamento e ordem dos materiais reduz a desordem e minimiza distrações ou confusão no processo de aprendizado.
Para criar um fluxo visual intuitivo e fácil de compreender, é importante considerar regras, como:
• itens dentro de um mesmo plano vertical ou horizontal tendem a ser assimilados como partes de um único conteúdo, apresentando propriedades semelhantes;
• itens não alinhados são vistos como assuntos separados ou subconteúdos dentro de um tema maior;
• imagens, vídeos e infográficos devem ser claramente associadas ao texto de referência.
8. Familiaridade
Um erro comum no desenvolvimento e manutenção de ambientes digitais é alterar o design da plataforma de forma constante. Apesar de parecer algo bom para manter o sistema atualizado, isso pode impactar na familiaridade que os usuários possuem com o ambiente e reduzir a eficiência de seu processo de aprendizado.
Esse resultado é gerado pelo fato de que, ao mudar o design, os usuários precisam aprender novamente como o treinamento funciona, onde estão os botões, qual a hierarquia de conteúdo e como interagir com o ambiente. Isso pode gerar frustrações e reduzir o interesse em usar a plataforma.
Neste sentido, é importante que mudanças sejam informadas e, quando elas impactam muito na familiaridade que os usuários possuem com o ambiente, eles recebam um treinamento para se adaptar de forma mais rápida e eficiente — um onboarding pode ser usado nesse caso.
9. Acessibilidade
Outro princípio que melhora o desempenho de treinamentos digitais é a acessibilidade da plataforma, ou seja, o quão fácil e intuitivo é navegar por ela. Para isso, é necessário que o design seja elaborado de forma simples e organizada, apresentando:
• informações facilmente acessíveis;
• botões claro e visíveis;
• opções para pular, voltar e avançar no conteúdo;
• opção de fechar pop-ups e alertas;
• responsividade para se adaptar a diferentes dispositivos.
Além disso, empresas que apresentam políticas de inclusão devem pesar na acessibilidade para pessoas com deficiência (PCD). Estes colaboradores exigem cuidados e funcionalidades específicas para que possam fazer uso de ambientes virtuais de ensino, como descrição de imagens e sistema de leitura em voz alta acompanhando o cursor do mouse.
10. Cor
Como falamos, as cores são importantes para a eficiência de muitos elementos do design para ambientes virtuais. Por esse motivo, é importante que o processo de decisão sobre a paleta usada na plataforma deve ser feito de forma correta. Para isso, considere:
• evite cores muito claras e vibrantes;
• tenha cores para estabelecer hierarquia visual, chamar atenção e destacar elementos importantes;
• não tenha uma paleta muito variada para não gerar desordem;
• cuidado com o conflito de cores.
Com isso, encerramos os dez principais elementos do design que devem ser levados em conta no desenvolvimento visual de um e-learning. Vale lembrar que todo o conteúdo, funcionalidades e arquitetura do sistema devem considerar o perfil dos usuários para que a eficiência otimizada.
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- design para ambiente virtual