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Treinamento corporativo na área da saúde: a importância da capacitação
Treinamento corporativo na área da saúde: a importância da capacitação
Organizações de todos os tamanhos e segmentos já reconhecem a importância do treinamento corporativo para manter um bom desempenho no mercado. Para instituições da área da saúde isso não é diferente — na realidade, a prática é ainda mais importante.
Por lidar com pessoas em condições mais sensíveis, é essencial que instituições hospitalares busquem formas de melhorar a qualidade da segurança e assistência prestada aos pacientes. De acordo com Sylvia Almeida, gerente de treinamento do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), isso é possível a partir de uma estratégia de desenvolvimento interno.
Entre os resultados da prática estão: a possibilidade de as instituições hospitalares adquirirem credibilidade dos pacientes e da sociedade, o aumento da qualidade dos serviços prestados, o atendimento realizado e o tempo de atendimento. Além disso, o uso de recursos, materiais e equipamentos também pode ser otimizado.
Ademais, Sylvia indica que os programas de treinamento também podem ser desenhados para lideranças, compartilhando e implementando ferramentas gerenciais favoráveis ao desenvolvimento organizacional.
Pensando nisso, colocamos neste post as principais informações sobre o treinamento corporativo na área da saúde, apresentando como essa prática é importante para as empresas do setor. Acompanhe!
Quais são as necessidades de treinamento mais comuns na área de saúde?
Segundo a gerente de treinamento do ICESP, as necessidades de treinamentos dentro de uma instituição hospitalar podem ser divididas em dois grupos: profissionais recém-admitidos e aqueles que atuam nos diversos níveis de atendimento do corpo clínico.
Profissionais recém-admitidos
Esses profissionais acabam de chegar na organização, dessa forma, necessitam receber capacitações relacionadas às diretrizes e modelo assistencial da instituição, procedimentos, protocolos, políticas e rotinas no ambiente de trabalho.
De acordo com Sylvia, o ideal é que eles sejam inseridos de forma gradual nas rotinas da organização. Dessa forma, as informações recebidas passam a fazer sentido na prática assistencial aos pacientes e eles não se sentirão sobrecarregado com informações.
Ela ainda indica que é papel da área de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) identificar as necessidades de capacitação de cada profissional recém-admitido e definir uma estratégia para nivelar seu conhecimento com o mínimo necessário para sua função — estabelecendo investimento, métodos e modelos para seu desenvolvimento.
Profissionais do corpo clínico
Os demais profissionais do corpo clínico necessitam de treinamentos voltados aos avanços tecnológico e alinhamento de protocolos e processos assistenciais com foco no tratamento e na segurança dos pacientes.
De acordo com Sylvia, para a capacitação desse grupo é imprescindível que o time de T&D estabeleça uma estreita relação com os gestores assistenciais, para que, em conjunto, sejam definidas as metas de aprendizado para as equipes.
Além disto, ela indica que é importante que os profissionais que aplicam os treinamentos e capacitações conheçam uma diversidade de metodologias de ensino. Dessa forma, eles conseguem identificar e adotar a melhor estratégia para lidar com cada grupo de profissionais.
Como capacitar colaboradores em escala?
A capacitação em escala é um desafio para muitas empresas. Na área da saúde o problema é ainda maior, uma vez que a jornada de trabalho dos profissionais é organizada em escalas e normalmente apresentam horários variados.
A gerente de treinamento do ICESP indica que, muitas vezes, são travados duelos entre a área de treinamento e gestores de área assistencial, na busca de cronogramas e estratégias de treinamentos que atendam às necessidades de capacitação e sejam viáveis de serem executados.
Para melhorar esse cenário, Sylvia acredita na tecnologia com uma importante aliada. Plataformas de ensino corporativo permitem que boa parte do conteúdo e alinhamento do conhecimento seja alinhada de forma não presencial, permitindo que os profissionais realizem parte do processo a distância.
Ademais, recursos tecnológicos, como ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), realidade virtual e aumentada, colaboram para disseminar informações de qualidade para os profissionais, aumentam seu interesse nas capacitações e reduzem os riscos envolvidos em alguns procedimentos.
É possível medir a eficácia destes treinamentos?
De acordo com Sylvia, é possível medir a eficácia dos treinamentos realizados na área da saúde. Entretanto, é preciso que esse processo seja iniciado logo no planejamento da estratégia de desenvolvimento dos colaboradores.
Além disso, é importante ter um objetivo claro do que se espera como resultado de cada investimento feito. Para isso, ela indica realizar as seguintes perguntas como as que citamos abaixo:
• O que se espera alcançar com este treinamento?
• O que é preciso melhorar?
• O quanto melhor é possível fazer?
• O quanto de melhor é desejado?
A partir dessas informações é possível estabelecer um indicador de resultado, utilizando parâmetros que ajudam a compreender o sucesso do objetivo estabelecido para o treinamento.
Quais são os ganhos observados?
De acordo com Sylvia Almeida, programas de treinamento e desenvolvimento bem estruturados, com objetivos claros e indicadores monitorados contribuem com a melhoria contínua da assistência prestada aos pacientes.
Essa prática acompanha o movimento criado com a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde de 2004, que tem como objetivo dar um novo significado à formação dos profissionais para transformar e qualificar as práticas de saúde.
Outro ganho percebido por ela é a retenção de talentos nas instituições hospitalares. Isso ocorre porque, normalmente, essas organizações têm como premissa a valorização de seus profissionais, usando um programa de treinamento e desenvolvimento para isso.
Quais são as novidades tecnológicas oferecidas ao segmento em questão de capacitação?
A gerente de treinamento do ICESP aponta que a área da saúde tem inúmeras inovações tecnológicas. Entre elas, três estão em mais evidência e merecem destaque: centros de simulação realística, ambiente virtual de aprendizagem e a realidade virtual e aumentada. Veja!
1. Centros de simulação realística
Possibilitam a criação de simuladores de alta-fidelidade, como robôs capazes de reproduzir sinais e sintomas reais. Esse ambiente permite que os profissionais errem e aprendam de forma prática, sem riscos para os pacientes e para eles mesmo.
2. Ambiente virtual de aprendizagem (AVA)
Plataformas AVA oferecem uma gama de recursos e funcionalidades tecnológicas que favorecem o aprendizado dos profissionais da saúde. Elas permitem a distribuição e acompanhamento do desenvolvimento dos participantes em treinamento e otimizam as atividades presenciais.
3. Realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR)
As duas tecnologias são vistas como ferramentas promissoras para a capacitação de habilidades técnicas e comportamentais de atendimento. Soluções que usam essas tecnologias permitem o aprendizado de forma mais realística, sem a exposição dos pacientes ao risco.
Essas inovações mostram a importância do investimento em treinamentos corporativos na área da saúde. Como indica Sylvia, quando bem estruturada, uma estratégia de desenvolvimento gera benefícios aos pacientes, profissionais e para a instituição.
Atualmente, o uso de tecnologias é cada vez mais comum em organizações hospitalares. A busca por melhores métodos e formas de capacitação é importante para garantir o melhor desenvolvimento dos profissionais, bem como obter o maior retorno sobre seus investimentos.
Agora que você sabe mais sobre o papel do treinamento corporativo na área da saúde, acredita que é o momento de investir numa estratégia para sua instituição? Então, siga nosso pergil no LinkedIn para ver mais conteúdos, como este.